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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Maquiagem dos revolucionários anos 20

Esses “anos loucos” foram marcados pela vontade de viver intensamente, já que a guerra havia acabado. O surrealismo na arte, o estilo art déco na moda e na decoração, e o jazz agitando os salões.
 Houve uma libertação das mulheres em geral: trabalhavam, votavam, algumas conduziam e muitas abdicaram dos espartilhos por considerarem que estes as prendiam tanto física como psicologicamente. As saias encurtaram e os cabelos também: na verdade, muitas meninas ficaram trancadas nos seus quartos até que o cabelo tornasse a crescer, por ordem dos seus pais. Beber bebidas fortes e ir a festas sozinha ou com rapazes sem parentesco era, apesar de escandaloso, um prática de muitas jovens – terá sido a primeira revolução sexual de que há registo.
Contra as formas arredondadas, sinônimos do feminino e da maternidade, as novas mulheres deveriam ser muito magras! 
Na beleza os cabelos curtos “à la garçonne”, muita brilhantina, ondas pequenas, nucas quase raspadas e o corte chanel reto de franja da musa Louise Brooks.

Louise Brooks


Até aos anos 20, a maquiagem era estigmatizada muitas das vezes e em anos recentes, a maquiagem era algo a ser escondido de pais, irmãos e maridos. Agora não: agora não usar sombra preta, batom vermelho ou mais escuro e pó de arroz era um símbolo de falta de status e falta de independência.
Para começar, era importante que se arrancassem as sobrancelhas completamente e que, com a ajuda de lápis preto (independentemente da cor do cabelo) se desenhasse um arco ou uma linha muito mais acima de onde estavam as sobrancelhas anteriormente. De preferência, as sobrancelhas deviam apontar mais para baixo, para ajudar a criar uma expressão com olhos tristes e preocupados. A sombra também ajudava neste look – preta ou cinzenta e num “anel” em torno dos olhos era a moda para de dia ou para de noite. Era muito pouco esfumadas mas, quando se esfumava, fazia-se de tal modo que ficasse mais alta no canto interno do olho do que no externo, fazendo assim com que os olhos parecessem descaídos.


Nas unhas, a década de 20 foi um marco para a história do esmalte. Michelle Menard se inspirou nas tintas para carros para criar o esmalte como o conhecemos. A partir daí deu pra brincar bastante com as opções de cores nos anos seguintes, mas assim como o batom, o vermelho escuro era o mais visto nas unhas de Hollywood.
Nos anos 20 apareceu o primeiro curvador de cílios: kurlash.


Então é isso menina, agora é só se inspirar e reinventar sempre!!!

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